Big Data e Internet das Coisas: Entenda a Relação dos Conceitos.
Todos os dias, pessoas geram uma quantidade gigantesca de informações que constituem o Big Data. E, com o advento da Internet das Coisas, surgiram novos canais que produzem dados valiosos sobre hábitos dos mais diversos tipos de indivíduos e organizações. Neste post, vamos falar sobre esses 2 conceitos e explicar a relação entre eles. Isso de forma que você possa acrescentar valor aos seus negócios e ganhar uma visão gerencial do futuro.
O que é Big Data?
O conceito de Big Data se refere ao imenso volume de dados estruturados e não estruturados — gerados por meio dos mais diversos dispositivos conectados à internet — que pode impactar os negócios e à utilização dessas informações para a tomada de decisões estratégicas.
Com a difusão de serviços de internet mais velozes e robustos, é cada vez maior a quantidade de informações que circulam pela rede. E, atualmente, dispositivos se conectam à internet, geram dados relevantes. Estes somados ao restante de informações geradas por outros meios, formam o que chamamos de Big Data.
O que é Internet das Coisas?
A Internet das Coisas (do inglês, Internet of Things) é a proposta de conectar dispositivos à rede mundial de computadores. É o que hoje já experimentamos em diversos aparelhos, como relógios, televisores e até mesmo geladeiras.
O foco desse conceito é promover uma integração e comunicação entre tudo que é útil no nosso cotidiano. Isso de forma que todos os objetos possam antever as nossas necessidades e, assim, poupar o nosso tempo e facilitar a nossa vida.
Contudo, esse panorama tende a mudar bastante em um futuro próximo com o surgimento de novas demandas e soluções. Tal conceito está em constante evolução e, principalmente, expansão. Segundo dados da consultoria Gartner, até o final de 2016, 6,4 bilhões de aparelhos com conectividade circularão pelo mundo, o que representa um número 30% maior que em 2015.
Qual é a relação entre Big Data e Internet das Coisas?
A otimização das relações de consumo
Integrar tais conceitos, no futuro, pode ser a chave para que o comércio atue estrategicamente frente a real necessidade do seu cliente.
Por exemplo, imagine a seguinte situação: Um cliente visita uma loja à procura de um tênis de corrida. Enquanto isso ele compara pela internet em seu smartphone o preço do produto com o de outras empresas do mesmo segmento. E ainda visualiza avaliações de outros usuários sobre a mercadoria.
Enquanto isso, o tênis que está usando tem um sensor embaixo de sua palmilha e coleta informações sobre o peso de sua pisada, que são enviadas automaticamente à internet. Em tempo real, a loja em que está envia ao smartphone do cliente (baseado em sua localização), como sugestão, uma lista de produtos que suportem o peso e que atendam às suas reais necessidades.
Assim, apesar da avassaladora concorrência disponível a apenas alguns cliques na internet, a loja em questão se beneficia dos dados disponibilizados a partir do Big Data para garantir uma venda presencial mais direcionada.
Esse imenso volume de dados disponíveis e agora coletados — não somente por redes sociais, mas por coisas usadas no dia a dia das pessoas — contém informações preciosas para que as empresas obtenham insights e direcionem as suas ações estratégicas de negócio.
A melhor eficiência dos serviços públicos
Não é difícil vislumbrar uma situação na qual a internet pode ser útil para a prestação de serviços públicos. Situações corriqueiras em grandes cidades, como aguardar o ônibus, podem ser mais interativas e simples para o usuário.
A partir da junção da IoT e do Big Data, é plenamente possível coletar informações relacionadas ao itinerário do coletivo urbano, bem como o seu tempo de deslocamento até o ponto em que o usuário está (situação bem semelhante ao que ocorre com a operação dos serviços da gigante Uber).
Além disso, é possível fazer uma gestão mais eficiente de recursos energéticos, tanto em escala residencial quanto empresarial. Isso a partir de dispositivos conectados à internet que serão capazes de analisar, de forma individualizada, o funcionamento de cada aparelho ou máquina, apontando o seu gasto energético. Assim, por meio das informações fornecidas é possível criar mecanismos de automação que aliem produtividade com gasto energético.
A Evolução do Mercado Financeiro
Tratando-se de comunicação de dados e de informações, o mercado financeiro ganha destaque. Poucos setores são tão beneficiados pela junção dos conceitos de Big Data e Internet das Coisas.
O mercado financeiro, como propulsor de novas tecnologias, busca a todo momento encontrar soluções que facilitem a vida dos seus clientes e que otimizem a operação dos seus serviços. Atualmente, esse mercado já se vale da internet para desempenhar grande parte das suas atividades. E, mais do que isso, migra para diferentes dispositivos e plataformas.
A tendência para os próximos anos é que mercado financeiro se torne ainda mais virtual. Além de utilizar massivamente dispositivos móveis e canais on-line para a prestação de seus serviços. Além disso, segundo a consultoria Gartner, a inteligência artificial também está entre os focos desse mercado.
De fato, tais afirmações deixam claro a importância do Big Data para que essas mudanças ocorram. Grande parte dos algoritmos se baseiam nas informações do Big Data.
Portanto, pensar nesses 2 conceitos é pensar no futuro dos negócios e da tecnologia. Como você pôde perceber, essa realidade já está no presente. Ela evolui para um futuro cada vez mais conectado e baseado em informações valiosas, precisas e imediatas.
Referencia:
https://sga.com.br/big-data-e-internet-das-coisas/
Muito bom texto, aliás conforme mostra a consultoria da Gardner estar desatualizada 5 anos é incrível a quantidade de dispositivos inteligentes que já deve ter superado a população mundial atualmente. E a Big Data e sua área de negócio e estudo deve ser uma das mais procuradas por todo mundo.
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